O triste cenário do Serrado Brasileiro

Editorial
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O que parece ser bom à primeira vista, na verdade pode não ser.

 

O setor agrícola cresceu impressionantes 13 por cento no ano de 2017, enquanto a economia como um todo quase não se mexeu, mas muito disso, no caso do Cerrado, é monocultura, enriquecendo a poucos mega agricultores e afetando gravemente a natureza.

 

O Cerrado, a maior savana da América do Sul, é um reservatório vital de dióxido de carbono, o gás do efeito estufa cujo aumento de emissões causadas pela queima de combustíveis fósseis e pelo desmatamento contribui para o aquecimento da atmosfera terrestre.

 

“A retirada da vegetação (natural) pode levar um corpo hídrico à extinção”.

 

A vida selvagem também está ameaçada, incluindo as raras araras azuis, lobos-guará e onças, que tem o Cerrado como sua casa. Também estão a perigo milhares de espécies de plantas, peixes, insetos e outras criaturas que não são encontradas em nenhum outro local do planeta, muitas das quais estão apenas começando a ser estudadas.

 

Quando se vê esse aumento do calor na Europa e Estados Unidos, e mesmo no Brasil, ou quando se percebe a diminuição de água aqui no Sudeste, isso está diretamente ligado às ações mal projetadas em áreas como o Cerrado.

 

Leia a matéria completa e interesse do problema.

 

Demanda global por alimentos devora o Cerrado brasileiro:
https://br.reuters.com/article/topNews/idBRKCN1LD19Q-OBRTP

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